Edição: 1
Editora: Verus
ISBN: 9788576862840
Ano: 2014
Páginas: 280
Tradutor: Jorge Ritter
Editora: Verus
ISBN: 9788576862840
Ano: 2014
Páginas: 280
Tradutor: Jorge Ritter
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Sinopse: Carrie Parker, uma menina de nove anos, e sua mãe acabam de se mudar para uma cidadezinha na Carolina do Norte, prontas para deixar para trás seu passado turbulento e recomeçar do zero. A violência estilhaçou essa pequena família e deixou a mãe da garota quase incapaz de continuar. E Carrie, que antigamente encontrava consolo em sua adorada irmã, Emma, agora está proibida de sequer mencionar o nome dela.
Nessa nova cidade, Carrie vai conhecer três gerações de mulheres da mesma família — incluindo a adolescente Cricket — que parecem ter o lar acolhedor com que ela sempre sonhou. Mas, conforme Carrie e Cricket se tornam amigas, nenhuma delas consegue escapar dos segredos que suas famílias escondem — e, no momento em que for finalmente revelada, a verdade vai transformar para sempre a vida delas.
• Mais de 30 mil exemplares vendidos nos Estados Unidos.
• Elizabeth Flock é jornalista e já escreveu para as revistas Time e People, além de atuar como correspondente internacional do canal de televisão.
• Da autora de Me & Emma, best-seller, com mais 500 mil cópias vendidas.
Oi pessoal, hoje venho falar sobre livro que nunca tinha ouvido falar a respeito, mas decidi ler mesmo assim.
A história traz como protagonistas Carrie e Honor, os capítulos são narrados em primeira pessoa, alternando entre as duas personagens.
Carrie vive com a mãe e o padrasto, e após uma tragédia, a mãe resolve se mudar para uma nova cidade e fugir desse passado tão horrível.
Honor Chaplin Ford acabou de se separar e foi morar com a mãe, levando junto sua filha Cricket. Seu casamento acabou após a morte de sua filha Caroline, e em seu coração a dor ainda é profunda. Mas os problemas aumentam quando Honor descobre que sua mãe deve muito ao banco e corre o risco de perder sua casa.
O encontro entre Carrie e Honor vai mudar a vida das duas para sempre, e a vida de suas famílias. Carrie e Cricket, filha de Honor, viram melhores amigas assim que se conhecem, e isso muda a vida de ambas.
"Nunca ninguém tinha segurado a minha mão como ela. E Cricket não acha que é esquisito ou algo parecido- ela pegou minha mão, assim, como se fosse totalmente normal, e por alguma razão, provavelmente porque sou meio retardada, como a mamãe diz, quero chorar. Por me senti feliz!"
Carrie tem uma vida muito sofrida, sempre humilhada pela mãe, ela tem que esconder tudo o que sabe e falar o que a mãe diz ser o certo. Ela tem certeza que tinha uma irmã chamada Emma, mas a mãe a obriga a se calar e ameaça internar a menina no hospício caso ela continue a contar mentiras.
"Até a mamãe ir para a cama, é melhor eu ficar onde estou, no chão. Ela não gosta de me ver depois que me bate. Ela não gosta nem de respirar o mesmo ar que eu. Ela se sente mal, é por isso. Se eu pudesse, eu diria que vou ser tão boa de agora em diante que ela não vai nem acreditar."
O livro fala sobre abuso e sobre a pureza de uma criança, que por mais abuso que sofra sempre protege a mãe, sempre a defende, e se culpa por tudo. É muito triste acompanhar tudo o que acontece com Carrie, todo abuso que ela é submetida. Ao chegar na nova cidade, a vida dela só piora, morando em um motel com a mãe, ela é obrigada a procurar comida no lixo, enquanto a mãe bebe e se prostitui.
" O que eu faço é o seguinte: eu levo o catálogo para o quarto e, quando a mamãe está derrubada de uísque, recorto as fotos com uma tesoura que peguei emprestada do Sr. Burdock. Então eu mexo as fotos com o dedo num copo com água, até o papel quase rasgar. Daí eu como cada imagem. Uma a uma. Parece esquisito, eu acho, mas enche uma barriga vazia tão bem quanto qualquer coisa que eu já tenha tentado."
Não comeco ainda tentei acreditar que a mãe era amarga e ruim por causa de tudo o que ela passou, pois na adolescência era uma garota feliz, mas mudei de opinião, acredito que ela era ruim mesmo, e nunca quis ser mãe.
O ponto de mudança da história é algo digno de novela das oito. No início, imaginei algo diferente, por algumas (na verdade muitas) coincidências entre os personagens, mas não era nada daquilo. Essa foi a única parte que achei meio sem sentido.
A explicação sobre a existência ou não de Emma ficou muito corrida e a autora acabou jogando tudo de uma vez no final.
Foi uma das minhas melhores leituras? Não, mas mesmo assim gostei da história, Carrie é uma personagem que aquece nosso coração e por isso valeu a leitura.
Sobre a autora:
Elizabeth Flock é jornalista e já escreveu para as revistas Time e People, além de atuar como correspondente internacional do canal de televisão CBS.
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