Edição: 1
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580418323
Ano: 2018
Páginas: 352
Formado em Oxford, A.J. FINN é um ex-crítico literário e já escreveu para diversas publicações, incluindo Los Angeles Times, The Washington Post e The Times Literary Supplement. A Mulher Na Janela, seu primeiro romance, foi vendido para 41 países e está sendo adaptado para o cinema numa grande produção da 20th Century Fox. Natural de Nova York, Finn viveu por dez anos na Inglaterra antes de voltar para sua cidade natal, onde mora atualmente.
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580418323
Ano: 2018
Páginas: 352
Tradutor: Marcelo Mendes
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Sinopse: Ana Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e... espionando os vizinhos. Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir. Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle? Neste thriller diabolicamente viciante, ninguém – e nada – é o que parece. "A Mulher Na Janela" é um suspense psicológico engenhoso e comovente que remete ao melhor de Hitchcock.
Como fazer outras pessoas acreditarem em você quando nem você mesmo sabe o que é real ou não?
A dra. Anna vive "presa" em sua casa, reclusa, sem amigos e longe de sua família. Passa o tempo vigiando os vizinhos pela janela, as únicas pessoas a frequentar sua casa são seu médico e sua fisioterapeuta, além de seu inquilino David.
Anna sofre de agorafobia e toma vários medicamentos, os quais ela mistura com muito vinho.
Com a chegada dos novos vizinhos, coisas estranhas começam a acontecer, Anna vê (ou acha que vê) algo acontecer, mas com tantas garrafas de vinho e tantos medicamentos, Anna fica presa entre realidade e delírios.
"Às vezes, quando o céu está baixo, fico me imaginando do outro lado dele, dentro de um avião ou montada numa nuvem, inspecionando lá de cima a ilha de Manhattan, as pontes da Costa Leste, os carros que elas atraem como lâmpadas atraem insetos."
Esse livro está na estante faz muito tempo, ganhei ele em um evento da editora Arqueiro.
Quando anunciaram o lançamento da adaptação em filme, coloquei o livro nas metas de 2021, aproveitando para desencalhar o mesmo da estante.
A leitura começou devagar, bem arrastada, parecia que nada ia acontecer, mas da metade em diante, começou a fluir bem e acabei bem rápido.
O livro é bom? Sim, a história é bem elaborada, me surpreendi com algo que em momento nenhum imaginei, mas fora isso, a história não conta com grandes reviravoltas. A história se desenvolve lentamente e quando percebi, algumas coisas eram tão óbvias e eu não percebi, então por isso considerei um bom suspense.
"Por mais que eu esteja encarcerada, nada me impede que eu use a cabeça para assimilar toda essa história. É como se eu estivesse numa partida de xadrez. E sempre fui ótima enxadrista. Basta me concentrar, pensar. E agir."
Anna mexeu muito comigo, em certos momentos senti muita dó dela, desespero por ninguém acreditar na sua palavra, mas em outros momentos me dava raiva da teimosia dela, e eu mesma não sabia no que acreditar.
Acredito que o que me prendeu no livro foi a maneira como consegui me envolver e ter tantos sentimentos distintos por um personagem.
Finalizando, o livro não é do meus favoritos, mas valeu a leitura.
Sobre o filme: ao contrário do livro, o filme não é lento, pelo pouco espaço para adaptação, acaba não tendo todos os detalhes do livro, fazendo a história seguir num ritmo mais acelerado.
Mas se no início o filme se desenvolve bem, da metade em diante ele desanda. Algumas cenas foram tão corridas que perdiam o sentido em relação ao livro.
O início foi tão fiel ao livro, que eu acreditei que seguiria assim até o final, mas não foi o que aconteceu. O filme teve cenas regravadas, após não ser bem aceito, por isso teve também a data de estréia adiada.
O que foi aquele vídeo da Anna??? Foi o que menos entendi durante todo o filme.
Mas, vamos lá... O filme é legal, meio bagunçado, mas dá para distrair por alguns momentos.
Sobre o autor:
Formado em Oxford, A.J. FINN é um ex-crítico literário e já escreveu para diversas publicações, incluindo Los Angeles Times, The Washington Post e The Times Literary Supplement. A Mulher Na Janela, seu primeiro romance, foi vendido para 41 países e está sendo adaptado para o cinema numa grande produção da 20th Century Fox. Natural de Nova York, Finn viveu por dez anos na Inglaterra antes de voltar para sua cidade natal, onde mora atualmente.
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