
• Editora: Seguinte
• ISBN: 9788565765947
• Autor: Victoria Aveyard
• Serie : A Rainha Vermelha - Livro 2
• Titulo Original: Glass Sword
• Ano: 2016
• Páginas: 496
• Tradutor: Cristian Clemente
• Adicione ao "Skoob".
Sinopse:
O sangue de Mare Barrow é vermelho, da mesma cor da população comum, mas sua habilidade de controlar a eletricidade a torna tão poderosa quanto os membros da elite de sangue prateado. Depois que essa revelação foi feita em rede nacional, Mare se transformou numa arma perigosa que a corte real quer esconder e controlar.
Quando finalmente consegue escapar do palácio e do príncipe Maven, Mare descobre algo surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge do vingativo Maven, a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros sanguenovos como ela, para formar um exército contra a nobreza opressora. Essa é uma jornada perigosa, e Mare precisará tomar cuidado para não se tornar exatamente o tipo de monstro que ela está tentando deter.

Este o segundo volume da serie, para conferir a resenha já postada aqui no blog de "A Rainha Vermelha", é só clicar no título.
Resenha:
"Se sou uma espada, sou uma espada de vidro, e já me sinto prestes a estilhaçar."
Uma única palavra para descrever esse livro: Revoltante!! Acontece que a trama tem uma queda vertiginosa entre o primeiro e o segundo livro que nem parece ser escrito pela mesma autora.
A Rainha vermelha li em trés dias, eu comia com o livro do lado e dormia por cima dele, pois passava grande parte da noite lendo, e quando não podia ler, estava pensando no livro e tramando teorias mirabolantes. Já Espada de Vidro eu demorei exatamente 35 dias para concluir e intercalei com diversos outros livros para conseguir ter animo para terminar a leitura, e ao final me senti enganada e insultada.
Espada de Vidro começa exatamente onde A Rainha vermelha terminou. Mare, Cal e seus outros companheiros que conseguiram escapar de Maven após sua traição agora querem a aniquilação do novo rei. Mas também agora tem um outro proposito. Julian revelou para Mare que seus poderes, apesar do sangue vermelho, são frutos de uma anomalia genética, e que existe diversas outras pessoas com esses mesmos dons no mundo, e esta é uma informação que Maven também tem, e por isso a caçada aos outros “sanguenovos” é uma luta contra o relógio, pois assim como Mare quer encontra-los, para treinar e criar um exercito poderoso que terá chance contra o Rei e os prateados que o seguem, Maven também quer encontra-los, mas seu único proposito é a morte de todos eles, seja pelo medo de que sejam revelados ou simplesmente para atingir Mare e Cal.
E para essa missão, Mare Barrow vai precisar contar com a Guarda Escarlate, a resistência dos que nasceram com sangue vermelho e que vem se mostrando um exercito organizado e capaz. Mas Mare vai encontrar problemas e traições com eles também, já que ela agora não é nenhum e nem outro, ela não é completamente vermelha, pois possui poderes que somente os prateados deveriam ter e também não é prateada, já que o sangue que corre em suas veias é rubro. Sem contar no fato de que seu próprio povo agora a teme. A Garota Elétrica substituiu Mare Barrow e agora ela precisa ser a face da revolução, e não mais a menina pobre que precisava apesar se preocupar com o que colocar na mesa de sua família.
A autora também apostou em algo nesse livro, que ao meu ver, foi um tiro no pé. Ela focou bastante no romance entre Mare e Cal, um romance sem graça, que não acontece e nem “desacontece”, eles passam o livro inteiro naquele chove e não molha irritante.
E por falar em irritante, vamos falar sobre Mare. Eu simplesmente estou chocada. Nunca, em todos esses meus anos de leitora encontrei uma protagonista que regredisse tanto de um livro para o outro. Normalmente elas evoluem para se tornar aquele personagem marcante e impactante no ultimo livro, deixando o leitor completamente envolvido por ela. Aqui não foi este caso. Em A Rainha Vermelha Mare é uma lutadora, uma sobrevivente. É claro que ela toma algumas decisões contraditórias, mas é algo que faz parte e mesmo assim nos fez torcer por ela. Mas, em Espada de Vidro ela se torna egoísta, mesquinha e manipuladora. Não exagerando, ela é o mais próximo de um vilão que vamos ter, vai matar sem misericórdia e sua jornada em prol dos vermelhos, se torna um banho de sangue, tanto vermelho quanto prateado. Seu único foco é destruir Maven, nada mais. E ao mesmo tempo em que se torna cruel, ela acredita ser tudo justificável e vamos precisar aturar uma ladainha de “ninguém me entende” e “ninguém me apoia” quando todos os amigos mais próximos dela começam a se afastar por conta de suas atitudes.
Em oposto, vamos ter Cal, um ser precioso demais para este mundo, e acima de tudo, precioso demais para estar perto da Mare. Ele é um personagem que vai ter crescimento significativo, ele passa do príncipe protegido para um guerreiro, que vai precisar enfrentar fome, frio e a crueldade para sobreviver e tentar fazer a diferença. E ele vai fazer a diferença, apesar de ser visto pela maioria dos vermelhos como uma ameaça iminente.
Enfim gente, não tenho muito o que dizer, já que o livro inteiro é basicamente só isso, a caça aos sanguenovos, seja por Mare ou por Maven. A única coisa que eu posso dizer é que todos o meu amor e entusiasmo foram aos pouquinhos se desfazendo e sendo substituídos por um tédio infinito e a vontade de que essa trama enfadonha e arrastada acabasse logo.
Faltou tudo nesse livro, faltou novamente um romance descente, afinal se é para ter , que seja algo envolvente e intenso. Faltou caráter e personalidade para a protagonista. Faltou faco em personagens que realmente valem a pena, como o Cal. Mas, acima de tudo, faltou respostas. Nisso a autora trabalhou bem, pois se você chegou até aqui na leitura, mesmo não curtindo, vai ser obrigado a ler os próximos livros, pois simplesmente NADA é resolvido aqui.
Mas, como no anterior, é inegável que a autora tem talento, as cenas são bem detalhadas e a escrita é simples e fluida, apesar da falta de ação. Não é uma escrita que me agrade totalmente, a impressão que tenho é que estou lendo um livro técnico, falta emoção, por assim dizer.
Sobre a edição física, assim como o volume anterior, é maravilhosa, possui uma capa linda e metalizada, a diagramação é bem elaborada, paginas amareladas, fonte agradável para a leitura e uma revisão impecável, sem erros aparente.
A Rainha vermelha li em trés dias, eu comia com o livro do lado e dormia por cima dele, pois passava grande parte da noite lendo, e quando não podia ler, estava pensando no livro e tramando teorias mirabolantes. Já Espada de Vidro eu demorei exatamente 35 dias para concluir e intercalei com diversos outros livros para conseguir ter animo para terminar a leitura, e ao final me senti enganada e insultada.
Espada de Vidro começa exatamente onde A Rainha vermelha terminou. Mare, Cal e seus outros companheiros que conseguiram escapar de Maven após sua traição agora querem a aniquilação do novo rei. Mas também agora tem um outro proposito. Julian revelou para Mare que seus poderes, apesar do sangue vermelho, são frutos de uma anomalia genética, e que existe diversas outras pessoas com esses mesmos dons no mundo, e esta é uma informação que Maven também tem, e por isso a caçada aos outros “sanguenovos” é uma luta contra o relógio, pois assim como Mare quer encontra-los, para treinar e criar um exercito poderoso que terá chance contra o Rei e os prateados que o seguem, Maven também quer encontra-los, mas seu único proposito é a morte de todos eles, seja pelo medo de que sejam revelados ou simplesmente para atingir Mare e Cal.
E para essa missão, Mare Barrow vai precisar contar com a Guarda Escarlate, a resistência dos que nasceram com sangue vermelho e que vem se mostrando um exercito organizado e capaz. Mas Mare vai encontrar problemas e traições com eles também, já que ela agora não é nenhum e nem outro, ela não é completamente vermelha, pois possui poderes que somente os prateados deveriam ter e também não é prateada, já que o sangue que corre em suas veias é rubro. Sem contar no fato de que seu próprio povo agora a teme. A Garota Elétrica substituiu Mare Barrow e agora ela precisa ser a face da revolução, e não mais a menina pobre que precisava apesar se preocupar com o que colocar na mesa de sua família.
"A garota que vejo é, ao mesmo tempo, familiar e estranha - Mare, Mareena, garota elétrica, rainha vermelha - e ninguém ao mesmo tempo. Não é prateada. Não é vermelha. Não é humana. Um símbolo da Guarda Escarlate, um rosto num cartaz de procurados, a perdição de um príncipe, uma ladra... Uma assassina. uma boneca que assume qualquer forma, menos a própria."E o enredo termina ai. Esqueça aquele clima de suspense do livro passado, esqueça as intrigas e tramoias. Sinceramente, não existe nem um vilão ativo nessa trama, o Maven e a mãe dele, a Elara, que eram o “agito” da trama passada estão totalmente apagados. Eles são sim uma sombra que paira sobre a protagonista, mas sem ter voz ativa, pelo menos até o ultimo capitulo, que é onde as coisas realmente acontecem.
A autora também apostou em algo nesse livro, que ao meu ver, foi um tiro no pé. Ela focou bastante no romance entre Mare e Cal, um romance sem graça, que não acontece e nem “desacontece”, eles passam o livro inteiro naquele chove e não molha irritante.
E por falar em irritante, vamos falar sobre Mare. Eu simplesmente estou chocada. Nunca, em todos esses meus anos de leitora encontrei uma protagonista que regredisse tanto de um livro para o outro. Normalmente elas evoluem para se tornar aquele personagem marcante e impactante no ultimo livro, deixando o leitor completamente envolvido por ela. Aqui não foi este caso. Em A Rainha Vermelha Mare é uma lutadora, uma sobrevivente. É claro que ela toma algumas decisões contraditórias, mas é algo que faz parte e mesmo assim nos fez torcer por ela. Mas, em Espada de Vidro ela se torna egoísta, mesquinha e manipuladora. Não exagerando, ela é o mais próximo de um vilão que vamos ter, vai matar sem misericórdia e sua jornada em prol dos vermelhos, se torna um banho de sangue, tanto vermelho quanto prateado. Seu único foco é destruir Maven, nada mais. E ao mesmo tempo em que se torna cruel, ela acredita ser tudo justificável e vamos precisar aturar uma ladainha de “ninguém me entende” e “ninguém me apoia” quando todos os amigos mais próximos dela começam a se afastar por conta de suas atitudes.
Em oposto, vamos ter Cal, um ser precioso demais para este mundo, e acima de tudo, precioso demais para estar perto da Mare. Ele é um personagem que vai ter crescimento significativo, ele passa do príncipe protegido para um guerreiro, que vai precisar enfrentar fome, frio e a crueldade para sobreviver e tentar fazer a diferença. E ele vai fazer a diferença, apesar de ser visto pela maioria dos vermelhos como uma ameaça iminente.
Enfim gente, não tenho muito o que dizer, já que o livro inteiro é basicamente só isso, a caça aos sanguenovos, seja por Mare ou por Maven. A única coisa que eu posso dizer é que todos o meu amor e entusiasmo foram aos pouquinhos se desfazendo e sendo substituídos por um tédio infinito e a vontade de que essa trama enfadonha e arrastada acabasse logo.
Faltou tudo nesse livro, faltou novamente um romance descente, afinal se é para ter , que seja algo envolvente e intenso. Faltou caráter e personalidade para a protagonista. Faltou faco em personagens que realmente valem a pena, como o Cal. Mas, acima de tudo, faltou respostas. Nisso a autora trabalhou bem, pois se você chegou até aqui na leitura, mesmo não curtindo, vai ser obrigado a ler os próximos livros, pois simplesmente NADA é resolvido aqui.
Mas, como no anterior, é inegável que a autora tem talento, as cenas são bem detalhadas e a escrita é simples e fluida, apesar da falta de ação. Não é uma escrita que me agrade totalmente, a impressão que tenho é que estou lendo um livro técnico, falta emoção, por assim dizer.
Sobre a edição física, assim como o volume anterior, é maravilhosa, possui uma capa linda e metalizada, a diagramação é bem elaborada, paginas amareladas, fonte agradável para a leitura e uma revisão impecável, sem erros aparente.
Sobre o autor:

Cresceu em Massachusetts e frequentou a Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles. Formou-se como roteirista e tenta combinar seu amor por história, explosões e heroínas fortes na sua escrita. Seus hobbies incluem a tarefa impossível de prever o que vai acontecer em As Crônicas de Gelo e Fogo, viajar e assistir a Netflix.
Ainda não li o primeiro, mas já vi que vou me desanimar nesse, poxa pelas resenhas o primeiro é tudo de bom e acontece muitas coisas e esse nada que triste. Como a autora pôde perder o pique do anterior, deduz-se que esse seria ainda melhor.Fiquei impressionada como a protagonista parece der decaído ao invés de ter evoluído mais ainda.
ResponderExcluirOlá, Geeh.
ResponderExcluirUma pena que essa obra esteja tão abaixo da sua antecessora. Com um universo tão rico, é bem chato a autora ter apostado apenas em um romance que nada acontece. Mas enfim, essas coisas acontecem.
Ótima e sincera resenha.
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